quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Com Cássio de volta, Corinthians vai ao ponto mais alto e ao mais distante da Libertadores

Cássio volta ao Corinthians após mais de um mês tratando uma bursite no ombro direito, e terá pela frente uma difícil maratona. Ainda sem ritmo de jogo, o herói do Mundial de Clubes vai ter de encarar uma sequência de pelo menos 18 jogos, tendo no caminho viagens ao ponto mais alto e ao mais distante da atual Copa Libertadores.

O primeiro obstáculo a ser transposto pelos comandados de Tite é o calendário apertado. O acúmulo de jogos do Paulista e do torneio continental fará o Corinthians jogar toda quarta e domingo até 21 de abril, quando termina a primeira fase do Estadual, sendo que a sequência pode ser ainda maior se o clube avançar nas duas frentes, como se espera.
Neste ritmo, já é natural que os treinadores reclamem da falta de tempo para preparar a equipe. No caso do Corinthians, a coisa é ainda pior. Logo no primeiro jogo, os atuais campeões vão até Oruro, a mais de 3.700 metros de altitude.
É a cidade mais alta a sediar jogos na atual edição da Libertadores. Para superar o desafio, o Corinthians sairá do Brasil dois dias antes, passará a terça-feira em Cochabamba (2.500 metros acima do nível do mar) e só subirá a serra horas antes do jogo.
Duas rodadas depois, será a hora de encarar mais de 12 horas de avião, dependendo das conexões a serem feitas. O Corinthians visita o Tijuana, no México, praticamente na fronteira com os Estados Unidos, a 9.724 km de São Paulo. Nenhum brasileiro terá de ir tão longe nesta primeira fase.
Adiantado em relação à maratona, Cássio já avisa que não vai começar seu ano a todo vapor. “[Vou voltar] um pouquinho abaixo. Vou ficar 100% com a sequência. Se fosse pegar Julio [Cesar] e Danilo nos primeiros jogos eles não estão tão bem como agora. O restante que necessita vem com os jogos”, explicou o goleiro.
O melhor jogador do Mundial de Clubes do ano passado passou os primeiros jogos da temporada tratando uma bursite no ombro esquerdo. O problema surgiu na Libertadores do ano passado e o incomodou até conquista contra o Chelsea, no Japão. Antes da decisão, ele chegou a ser poupado de um treino para tentar aliviar a dor.
“Eu não conseguia dobrar o braço naquele dia, estava com muita dor. Fiz muita fisioterapia e consegui amenizar. Isso não vai interferir para esticar, pegar um chute forte do lado”, disse ele, explicando que não tem nenhuma limitação técnica em seu retorno. 
Fonte: UOL

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