sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Cássio acredita em 'grandes chances' com Felipão na Seleção


Afastado dos gramados desde a vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Chelsea, na final do Mundial de Clubes do ano passado, o goleiro Cássio não estava à disposição do técnico Luiz Felipe Scolari para a primeira convocação da seleção brasileira em 2013. Lembrado por Mano Menezes pelas boas atuações no Timão, o jogador diz que a chegada do novo treinador, apresentado pela CBF em novembro, não mudará sua situação na equipe nacional.

– O Felipão é um cara que sempre vê trabalho. Tenho certeza que continuo com grandes chances na seleção – resumiu o goleiro.
A primeira vez em que Cássio vestiu a camisa da Seleção principal foi em 2007: uma passagem-relâmpago, quando Dunga ainda era o treinador e perdeu Hélton por lesão. Em setembro do ano passado, o goleiro recebeu a ligação de Mano Menezes para representar seu país em amistosos contra África do Sul e China.
Embora tenha certeza sobre seu retorno à seleção brasileira, caso continue atuando em alto nível, Cássio deixou claro: recuperado da tendinite no ombro esquerdo, sua primeira meta é seguir como destaque do Corinthians. No ano passado, ele foi um dos principais jogadores do elenco, representando uma peça-chave do técnico Tite nos títulos da Libertadores e do Mundial. A Seleção, para o goleiro, é apenas uma consequência.
– Eu trabalho muito por etapas. A primeira foi a recuperação, e agora é voltar a jogar bem no Corinthians. Se eu me destacar lá, vão lembrar de mim na Seleção. Uma hora ou outra aparece a chance. Quando aparecer, eu vou agarrar – afirmou.
Em sua primeira convocação, Luiz Felipe Scolari convocou dois goleiros que atuam no futebol europeu: Júlio César, do Queens Park Rangers, da Inglaterra, e Diego Alves, do Valencia, da Espanha. Cássio diz não acreditar que o fator de jogar no próprio país o atrapalhe na corrida por uma vaga entre os selecionáveis. Prova disso é o seu companheiro de elenco, o volante Paulinho, ter sido chamado para o amistoso contra a Inglaterra, jogo no qual o Brasil acabou derrotado por 2 a 1 na última quarta-feira.
– As condições de trabalho e a questão financeira são coisas que melhoraram muito no Brasil, hoje dá para falar que estamos no mesmo patamar na Europa. A estrutura do Corinthians é melhor que a do PSV, onde eu joguei na Holanda, por exemplo. Os times aqui também investem forte e os campeonatos são bons. O top do momento é o Brasil – argumentou.
Fonte: Globoesporte

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